domingo, janeiro 28, 2007

 
Aqui está um texto eu encontrei no jormal que eu retirei da Caixa do Passado.

A importância dos amigos

Um dia, quando era calouro de uma escola, vi um garoto de minha sala caminhando para casa depois da aula. Seu nome era Kyle. Parecia que ele estava carregando todos os seus livros. Eu pensei: "Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa sexta-feira? Dever ser um C.D.F. mesmo!". O meu final de semana estava planejado - festas e um jogo de futebol com meus amigos Sábado à tarde -, então dei de ombros e segui com meu caminho.

Conforme ai caminhando, vi um grupo de garotos correndo na direção de Kyle. Eles o atropelaram, arrancaram todos os seus livros e empurram-no de forma que ele caiu no chão. Seus óculos voaram e eu os vi aterizarem na grama há alguns metros de onde eu estava. Kyle ergueu o rosto e eu vi uma terrível tristeza em seus olhos. Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele engatinhava procurando por seus óculos. Pode ver uma lágrima em seus olhos.

Enquanto eu lhe entregava os óculos, disse: "Aqueles caras são uns idiotas! Eles realmente deviam cuidar de suas próprias vidas". Kyle olhou-me nos olhos e disse: "Ei, obrigado!". Havia um grande sorriso em sua face. Era daqueles sorrisos que realmente demostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei onde ele morava. Por coincidência ele morava perto da minha casa, mas não haviamos nos visto antes porquê ele frequêntava uma escola particular.

Conversamos por todo o caminho de volta e eu carreguei seus livros. Ele se revelou um garoto bem legal. Perguntei se ele queria jogar futebol no Sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim. Ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia o Kyle, mais gostava dele. Meus amigos pensavam da mesma forma.

Chegou a Segunda-feira e lá estava Kyle com aquela imensa quantidade de livros outra vez! Eu o parei e disse: "Diabos rapaz, você vai ficar realmente musculoso carregando essa pilha de livros assim todos os dias!". Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros.

Nos quatro anos seguintes, Kyle e eu nos tornamos mais amigos. Quando estávamos nos formando começamos a pensar em faculdades. Kyle decidiu ir para Georgetown e eu para Duke. Eu sabia que sempre seriamos amigos, que a distância nunca seria problema. Ele seria médico e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Kyle era o orador oficial de nossa turma. Eu o provocava o tempo todo sobre ele ser um C.D.F. Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava super contente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar.

No dia da formatura, Kyle estava ótimo. Era um daqueles caras que que realmente se encontraram durante a escola. Estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos. Ele saia com mais garotas do que eu e todas as meninas adovaram-no! Às vezes eu até ficava com inveja. Hoje era uma daquelas vezes.

Eu podia ver o quanto ele estava nervoso sobre o discurso. Então dei-lhe um tapinha nas costas e disse: "Ei, garotão, você vai se sair bem!". Ele olhou para mim com aquele olhar de grátidão, sorriu e disse: "Valeu!".

Quando ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou o discurso: "A Formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram
durante todos estes anos. Seus pais, professores, irmãos, talvez até um treinador... mas principalmente a seus amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser amigo para alguém, é o melhor presente que você pode lhes dar. Vou contar-lhes uma história..."

Eu olhei para o meu amigo sem acreditar enquanto ele contava a história sobre o dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana! Contou a todos sobre como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse, e estava levando todas as suas coisas para casa. Ele olhou diretamente nos meus olhos e deu um pequeno sorriso: "Felizmente, meu amigo me salvou de fazer algo inominável!"

Eu o observava o nó na garganta de todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava à todos seu momento de fraqueza. Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma gratidão. Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me deu naquele dia.

Nunca subestime a poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior. Se uma pessoa surge em nossas vidas, é porque temos um importante papel na vida dela, e ela na nossa. Seja feliz, e faça tudo o quê puder para trazer felicidade às outros pessoas.

terça-feira, janeiro 23, 2007

 

Chove chuva, chove sem parar...

Olá a todos os meus leitores.

Janeiro está quase no fim, e o "começo do ano" acabará junto com ele. Aposto que todos estão chateados/emburrados/entediados com toda essa incessante chuva. Até mesmo eu - que sempre simpatizei com este clima - já estou ficando de saco-cheio. Porém, meus caros, a chuva que caí nesses veraneios dias de janeiro tem sua razão de existir, não falo de fenômenos climáticos, índices pluviométricos, efeito estufa ou qualquer outra coisa que vocês aprenderam na suas aulas de Geografia. Falo da simbologia da água.

A água lava tudo, e com sua corrente, leva todas as sujeiras para além mar. Essa é a função das chuvas do mês de Janeiro: Lavar e levar todas as coisas que estão pendentes na nossa vida. A água é o símbolo da mudança constante, do renascimento das coisas velhas tornando-se novas. A Água e as chuvas são essenciais para que possamos deixar pendências pra trás e comecemos o ano renovados e lavados.

Um exemplo prático disto que eu falo são as famosas faxinas de começo de ano. Aquele dia - geralmente chuvoso - em que você abdica de sair de casa e fica o dia inteiro revirando gavetas, armários, caixas e etc, tentando reorganizar tudo e separar aquilo que presta, daquilo que não presta. Um trabalho monótono e cansativo, perfeito para um dia em que não se pode sair de casa por causa da chuva...

Nossos objetos pessoais contam nossa história, são partes do nosso passado, momentos materializados no mundo físico por toda a eternidade - ou até serem jogados fora -. Remexer no local onde os guardamos é trazer a tona muitas experiências vividas, uma boa maneira de refletir sobre o que éramos e o que somos agora utilizando provas materiais irrefutáveis.

Hoje eu resolvi revirar todos os meus papéis e outros pertences. Não que minha intenção fosse organizar as coisas ou ficar nostálgico com tantas recordações, eu planejava encontrar um mangâ - a primeira edição de Evangelion -, acabei não conseguindo, mas encontrei muitas coisas que nem me lembrava que existiam.

Segunda a minha mãe, eu sou um lixeiro, pois guardo toda e qualquer coisa que eu ganhe em algum momento de minha vida. Tenho uma coleção completa de todos os meus cadernos escolares desde de a primeira série. Além de muitos papéis de RPGs que eu joguei ou planejei jogar. Anotações, idéias para algum jogo, desenhos - ou tentativas de -, cartas de magic, cartas de pokémon e uma infinidade de coisas que um dia eu criei, usei, e depois joguei nas minhas caixas do tempo, onde tudo é eterno e esquecido.

Quando eu arrumava minhas coisas antigamente - leiam até 2005 -, eu não jogava quase nada fora, apenas organizava e separava por método de classificação não-muito-preciso e as realocava na caixa de forma a ocuparem pouco espaço sem se estragarem. Não sei dizer o que aconteceu comigo, mas desta vez me livrei de muitas coisas, sinceramente, inúteis.

Joguei fora boa parte dos meus cadernos e folhas do Ensino Médio, alguns cadernos totalmente usados do meu Cursinho, provas (com MB) que eu guardava inutilmente. Alguns rascunhos de redações, os manuais de candidato dos vestibulares que prestei - e dos vestibulinhos também -, alguns folders que eu guardava e muitas outras coisas. Joguei coisas suficiente para encher um saco grande de lixo.

Que eu abri mão de fatos do meu passado eu não nego, mas que estes fatos não me dizem mais respeito e não têm mais importância no meu futuro, também é verdade. Isso contraria alguns dos meus princípios de lixeiro, mas acho que não preciso de tantas coisas assim neste ano novo que se inicia.

Ano novo, vida nova, passado novo. O passado antigo deve ser peneirado para se determinar o quê ainda é válido e o quê são apenas recordações sem sentido merecedoras se serem jogadas fora.

Além de jogar coisas fora, encontrei muitas coisas interessantes que me trouxeram boas recordações: Os jornais que eu ajudei a publicar durante o meu ensino médio, um livro, um fanzine que eu havia comprado, coisas de RPG, pôsteres e muitas outras coisas que faziam parte do meu passado e quero que continuem fazendo parte do presente, e do futuro!

O meu próximo post vai ser um texto que eu encontrei nesta minha faxina. Um texto que merece estar neste blog. Até a próxima pessoal!

Fui!

segunda-feira, janeiro 15, 2007

 

Madrugada

Na madrugada as baratas saem da toca. Na madruga nossos medos mais infantis afloram e os instintos mais obscuros de nossas almas desperta. Na madruga o mundo é puramente mundo, sem máscaras ou apetrechos que desfarcem ele dele mesmo.

Eu sempre fui um amante da madrugada, o avançado das horas, o silêncio, a escuridão, sempre me encantei com todos estes aspectos que transcedem a meia-noite. Boa parte das coisas mais impressionantes que criei ou fiz aconteceram neste periodo onde a noite se torna dia.

O mágico periodo que se estende desde as zero horas até as seis da manhã é cercado de fantasias e supertições. É o periodo no qual os fantamas estão mais a solta, no qual os bandidos estão em ação, na qual os poetas dedilão acordes de inspiração, na qual os músicos cantam o silêncio e na qual os amantes olham a lua.

Pra mim, a madrugada também é sinonimô de internet. Único periodo do dia no qual posso estar on-line tranquilamente, conversar com pessoas pelo MSN, filosofar aqui, ler blogs e flogs ali, ouvir minhas músicas a baixo volume. Talvez seja a parte mais esperada do dia pra mim.

Sinto mais vivo e mais alerta do que em qualquer parte do dia.

Isso é estranho, pois, assim como qualquer ser-humano normal, também tenho sono, neste momento mais precisamente, estou morrendo de sono.

Existe um provérbio que diz: "A lâmpada brilha mais intesamente do que nunca antes de apagar". Talvez seja esse o segredo da madrugada.

Talvez seja por isso que quando estamos mais ameaçados que tomamos as decições mais acertadas. Prova isso são os videos-games. Reparou como você melhora quando tem apenas mais uma "vida" restante ?

Jogar video-game é ourta atividade para madrugada.

Bem, vou ficando por aqui, desejo a todos uma boa madrugada se estiver lendo isso depois do marco mágico da meio-noite e antes do marco luminoso do nascer do sol, e, caso não leia isso em outro periodo, tente aproveitar o máximo suas madrugadas, pois a vida é curta demais para se desperdiçar dormindo.

Fui!

quarta-feira, janeiro 10, 2007

 
Olá a todos neste novo ano que se inicia, sei que este post está um pouco atrasado, não me culpem, culpem o recorde histórico na Bovespa...

Bem, meu ano começou estranho, eventos seguidos intercalado bons e ruins tem me acontecido , e isso não me agrada muito, viver esperando o proximo evento bom para apasiguar o evento ruim não é uma boa maneira de se viver, sei disso pq já tentei viver assim e não obtive bons resultados.

Espero que isso seja passageiro e logo acabe, em todo o caso, tenho boas e más notícias para esse ano: Sem animê friends, mas com uma coisa muuuuuuuito melhor no lugar. Sem meu relógio, mas com meu celular (sem crétido).

Posso ficar aqui horas e horas sitando cada coisa boa ou ruim que me aconteceu falando a equivalente oposta. Isso me irrita... Parece que eu to sempre na mesmo, não evoluindo nada, nem regredindo, parado no tempo-espaço.

Bem, esse post não é grande coisa, mas pra lhes recompensar deixarei um texto de minha autoria, meio sem nexo, mas acho que bonito.

A até a próxima, e espero que mais animada, semana!


Dialogo

Quem é você ?
Quem sou eu ?
Será que somos a mesma pessoa ?
Impossível.
Será ? Temos os mesmo sonhos, mesmos gostos, mesmas afinidades...
Mas nossos destinos são diferentes, eu vive o que vive, e você viveu o que viveu.
Isso não diz nada.
Claro que diz, mesmo que possamos ser a mesmo pessoa, fomos separados pelo destino.
Mas o destino nos uniu agora, deve haver algum propósito.
Sim, o de sabermos que eu sou eu, e você é você.
Isso não faz sentido, somos a mesma pessoa, tenho certeza!
Se fossemos a mesma pessoa, por que estariamos conversando ?
Vai dizer que nunca falou consigo mesmo ?
Talvez esteja falando agora, mas isso não vem ao caso.
Vem sim, tenho certeza, somos a mesma pessoa.
Se fossemos a mesma pessoa, por que teriamos opiniões diveferentes sobre isso ?
... me pegou ...
Mas sabe, acho que somos a mesma pessoa sim.
Por que ?
Porque eu te amo, e nunca gostei de outra pessoa a não ser de mim.
Então tenho duas soluções.
Quais ?
Ou somos a mesma pessoa, ou fomos feitos um para o outro.
As duas me parecem boas.
Pra mim também...

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